• Fernanda Torres explica escolha de vacina: ‘desconfiança infundada’

    Fernanda Torres explica escolha de vacina: 'desconfiança infundada'
    Fernanda Torres explica escolha de vacina: ‘desconfiança infundada’ (Foto: Reprodução/Instagram)

    Fernanda Torres usou as redes sociais para se pronunciar sobre a polêmica envolvendo escolha de vacina contra a Covid-19. Recentemente, veio a público que a atriz desistiu de receber a primeira dose num hospital da Zona Sul do Rio ao saber que apenas o imunizante da Oxford/AstraZeneca estava disponível.

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    Eu tive Covid em dezembro, uma doença insidiosa, que começa quando o quadro viral termina. Catorze dias depois da infecção, tive uma alta súbita do D-Dímero. Tomei anticoagulante, o marcador baixou, mas até hoje não retornou ao nível normal. Tenho casos de trombose na família e, mesmo sabendo do risco ínfimo, mais do que ínfimo, da vacina da AstraZeneca, procurei pela Pfizer nos postos, cuja chegada ao Brasil havia sido anunciada nos jornais dois dias antes da minha data de vacinação. Fui como qualquer cidadão, não tive informação privilegiada e não pedi que alguém se informasse no meu lugar, porque achei que aquele era um ato que cabia a mim. Também não furei fila e não forjei atestados. O fato tornou-se público e contribuiu para alimentar o negacionismo, criando uma desconfiança infundada em torno da AstraZeneca, uma vacina extremamente eficaz e segura“, comentou.



    Minha mãe (Fernanda Montenegro) tomou a segunda dose da AstraZeneca há um mês, meu irmão tomou AstraZeneca, bem como o meu enteado transplantado. Hoje, em respeito à Fiocruz, com toda a segurança, tomei a primeira dose da vacina AstraZeneca. Esperei muito por essa hora e estou feliz e aliviada de ela ter chegado. Continuarei usando máscara e mantenho o distanciamento social, até que o Brasil alcance uma taxa de vacinação compatível com o retorno a uma vida próxima do normal. Sei na pele que, mesmo na forma branda, a Covid-19 é uma doença misteriosa, ainda desconhecida, que deixa sequelas. A melhor escolha é a vacinação. Por último, gostaria de ressaltar o excelente trabalho que vem sendo feito pela Secretaria de Saúde da cidade do Rio de Janeiro. As vacinas estão sendo distribuídas de forma justa, por todas as regiões da cidade, sem preferência de cor, credo ou classe social“, finalizou.

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